quinta-feira, 30 de outubro de 2014

TRÊS DIAS APÓS A ELEIÇÃO O GOVERNO AUMENTA A TAXA DE JUROS


Depois de uma campanha eleitoral onde na maior do tempo a Presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) que durante campanha eleitoral criticou seus adversários dizendo a população que eles iriam aumentar os juros e trazer a inflação de volta e depois de pregar incisivamente ser contra o aumento da taxa de juros.

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, nesta quarta-feira, aumentar a taxa básica (Selic) de 11% para 11,25% ao ano. Foi a primeira reunião após as eleições. A decisão rachou a cúpula do Banco Central (BC), já que cinco diretores, inclusive o presidente Alexandre Tombini, votaram a favor da alta. Ficaram contra três membros que defendiam a manutenção dos juros básicos da economia. A elevação não era esperada pelos economistas do mercado financeiro. A aposta era que a diretoria do BC deixaria os juros estáveis pela quarta vez seguida dada as incertezas políticas, econômicas e do cenário internacional.
A alta foi vista por analistas como o primeiro gesto da presidente Dilma Rousseff para responder às críticas em relação à condução da política econômica. E como um sinal de que o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, permanecerá no cargo.

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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

CÂMARA DERRUBA DECRETO DE DILMA E CHAMA MINISTROS PARA SE EXPLICAR

O governo perdeu a primeira votação na Câmara dos Deputados dois dias depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff. A oposição obteve o apoio de partidos da base, como PMDB e PP, e conseguiu aprovar o projeto do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), de sustar o decreto 8.243, da presidente, que cria a Política Nacional de Participação Social. A decisão final será tomada pelo Senado, para onde seguirá o projeto. 

O decreto presidencial causa polêmica no 
Congresso desde junho. Até mesmo o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, já chegou a se pronunciar em Plenário contra a norma por considerar que ela invade prerrogativas do Congresso. Alves disse que a sessão que derrubou o decreto foi histórica e comemorou a "manifestação de altivez e democracia desta Casa". 
E ainda, menos de 24 horas depois de impor a primeira derrota da presidente reeleita Dilma Rousseff após a eleição presidencial, a Câmara dos Deputados convocou nesta quarta-feira (29) os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Neri Geller (Agricultura) a prestar esclarecimentos à Comissão de Agricultura da Casa. Ainda não há previsão de quando eles irão ao Congresso Nacional.
Lobão terá de dar detalhes aos deputados sobre a venda de 51% das Centrais Elétricas de Goiás (Celg D) à Eletrobrás. Já o titular da Agricultura terá de esclarecer por que sua pasta decidiu transferir para o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Minas Gerais a tarefa de realizar as provas de controle de qualidade oficiais em vacinas contra a febre aftosa.
Nesta terça-feira (28), na primeira sessão da Casa após a reeleição de Dilma, a Câmara dos Deputados derrubou o decreto presidencial  que estabelece a consulta a conselhos populares por órgãos do governo antes de decisões sobre a implementação de políticas públicas. Por meio de votação simbólica, os parlamentares aprovaram um projeto de decreto legislativo apresentado pelo DEM que susta a aplicação do texto editado por Dilma.
As decisões dos últimos dois dias refletem o clima de insatisfação na base governista por conta das disputas eleitorais nos estados. Alas dos partidos aliados estão descontentes com a falta de apoio de Dilma durante a corrida eleitoral.

Um dos episódios que tensionaram a relação do Planalto com a base ocorreu no Rio Grande do Norte. Derrotado no último domingo (26) na disputa pelo governo potiguar, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), atribuiu parte do revés ao fato de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter gravado um vídeo em apoio ao candidato do PSD, Robinson Faria.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

"OS DONOS DO DINHEIRO DOS IMPOSTOS QUE PAGAMOS"

O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), Jonas Lopes de Carvalho, informou que a professora de educação física Alessandra Pereira Evangelista, lotada como assistente do conselheiro Júlio Lambertson Rabello, foi exonerada. O ato foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (21).
Segundo reportagem do jornal O Dia, Alessandra trabalhava como personal trainer, na casa do conselheiro, no Cosme Velho, na Zona Sul do Rio, onde ministrava aulas diárias de duas horas para ele e para a mulher dele. E depois ficava livre o restante do dia.
Como assistente CCDAL 5 do TCE, Alessandra recebia mensalmente um salário de R$ 9.500 e mais benefícios.

Por volta das 11h desta terça-feira, o presidente do TCE se reuniu com os demais conselheiros, para decidir se serão tomadas medidas punitivas contra Júlio Rabello. Carvalho disse que será aberta uma sindicância administrativa para apurar o caso.